Nos anos 70, formamos grupos-alvo em Houston como um ministério de evangelismo para nossos Pequenos Grupos. Nossos pequenos grupos se tornaram comunidades maduras. Quase todos já tinham colhido a maioria de seus contatos do oikos.

A fase dois foi um desafio para os pequenos grupos buscarem entre os segmentos da sociedade pessoas com interesses ou necessidades especiais. Por meio da oração e do jejum, os pequenos grupos começaram a ver necessidades ainda não supridas na nossa cultura.

Ann Graves foi a pioneira. Ela descobriu dezenas de japonesas em West Houston que foram trancafiadas em uma cultura estranha, abandonadas, enquanto seus maridos viajavam incessantemente. Eram solitárias e incapazes de aproveitar a cidade, porque não sabiam falar inglês. Ann propôs convidar algumas das 300 mulheres de nossos pequenos grupos para formar Grupos-Alvo que se chamariam HOPE, sigla que significa ESPERANÇA em inglês que surgiu das iniciais “Helping Others Practice English” [Ajudando Outros a Praticar Inglês]. Pedi a ela que falasse no culto do domingo e compartilhasse seu fardo. Então desafiei os pequenos grupos presentes a orar para que Deus mostrasse quem Ele estava separando para formas os pequenos grupos HOPE. Cerca de 20 responderam ao chamado no culto da manhã e formaram dois pequenos grupos que aceitaram o desafio de alcançar aquelas japonesas. Em pouco mais de cinco anos, vimos muitas famílias japonesas virem a Jesus, e levantamos um pastor para liderar um Culto em Japonês para elas.

À medida em  que a visão crescia, reestruturamos muitos pequenos grupos. Bill e Betty Lottman formaram um grupo de pais de crianças com deficiência intelectual FLOC: “For the Love of Children” [Por amor às crianças]. Grupos que alcançaram diversos aspectos, como apoio aos divorciados, conserto de carros, culinária chinesa, trilhas de bicicleta, pessoas solitárias, violão, fotografia, diabéticos, informática, eventos sociais, etc. Cal Thomas e eu escrevemos um livro sobre esses ministérios de evangelismo.

Lançamos também Grupos de Interesse nos anos 80. Estes grupos de extensão de curta duração se baseavam no fato de que todo mundo gosta de falar sobre si mesmo!  Os pequenos grupos fariam uma lista de contatos de membros que pareciam indiferentes ao Evangelho. Três membros do pequeno grupo formariam um grupo e cada um selecionaria dois desses amigos. Algumas noites foram utilizadas alternadamente nas casas desses três membros, e os seis não cristãos participaram da comida e gostaram muito do tom da conversa, leve. O próximo passo seria um convite para nove noites, com um anfitrião por vez. Cada anfitrião poderia configurar a reunião e liderar o grupo. O tema poderia ser de livre escolha do anfitrião.

Por Ralph Neighbour