Evangelismo, discipulado e comunhão são ações indispensáveis nos Pequenos Grupos. É possível afirmar que as três ações são inseparáveis e precisam ser executadas para que a célula se mantenha saudável. Contudo, vale a pena refletir sobre a proporcionalidade de cada uma destas ações, o que cada uma significa e como se desenvolvem no Pequeno Grupo.

O evangelismo sempre será o carro chefe dos Pequenos Grupos saudáveis. Alias, o próprio objetivo da existência de grupos pequenos que se reúnem semanalmente em casas de cristãos é levar o evangelho aos nossos familiares, amigos e vizinhos. Em meus seminários, cursos e treinamentos, gosto de afirmar que o Evangelismo deve ocupar 50% de todas as ações dos Pequenos Grupos. Já o discipulado, ocupa outros 30% das ações. O discipulado deve ser intencional, claro e contante. Líder e auxiliares devem ter a caminhada entre eles pautada pelo ensino das escrituras, treinamentos, participação em seminários e o revezamento de papeis sempre monitorados pela liderança da igreja. O discipulado esta ligado ao crescimento espiritual, a qualidade do cristão e, por consequência, o crescimento do Pequeno Grupo.

Já a comunhão (koinonia – grego) fala da vida em comunidade, em ter tudo em comum, em viver como família do Deus Vivo. Para chegar a este patamar bíblico é necessário relacionar-se: conhecendo, convivendo, estudando a Palavra, orando, participando da vida da igreja, aceitando um ao outro, sendo solidário(a), etc.

Algumas perguntas para refletir e pensar: Seu trabalho com os Pequenos Grupos observa estas três áreas com equilíbrio? Você enfatiza em seus treinamentos a importância de seguir o modelo bíblico de reunião das casas? Como você vem definindo comunhão em seu Pequeno Grupo: festas, celebrações, comida, bebida ou relacionamentos?

Por Rodrigo Ferreira