A existência da “família” está sob séria ameaça vinda de fora da igreja, e dentro da igreja. Alguns anos atrás alguns proponentes bem intencionados do movimento de células declararam ao mundo que ps pequenos grupos que melhor funcionam na igreja atual são: células de homens, células de mulheres, células de jovens e células de crianças. 
Em suas igrejas, eles extinguiram as células mistas de maridos/esposas! Amigos, é minha convicção de que qualquer movimento que acabe com pequenos grupos familiares na igreja é um movimento totalmente errado.
Geração específica, gênero específico, e “outras” pequenos grupos específicas são realmente úteis na edificação da família, mas somente de maneiras complementares. Esses grupos, por si só, não poderão edificar a família — eles não podem experimentar a essência da família. O verdadeiro “pão com manteiga” da heterogeneidade são os pequenos grupos familiares. Homens, mulheres e crianças precisam hoje urgentemente aprender como se relacionar uns com os outros, para mostrar o devido respeito e apreciação uns pelos outros. Esse aprendizado não pode ser feito fora do contexto dos pequenos grupos familiares saudáveis. 
Os pequenos grupos familiares são pequenos grupos essenciais — elas engajam cada pessoa na igreja (gênero, idade e cultura) na edificação da família. Personalidade, gênero, idade, experiência e diferenças culturais são os elementos essenciais que podem tornar a família rica, forte e satisfeita. Nesse contexto, nossas disfunções “naturais” podem ser desafiadas e corrigidas de maneira amorosa, tornando possível para que a comunidade seja formada.

Amigos, pequenos grupos familiares não são pequenos grupos opcionais… eles são pequenos grupos essenciais do Corpo.

“Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também. Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” (1 Coríntios 12:12,13)

Por Pr. Rodrigo Ferreira